Este projeto, segundo consta do livreto da programação do Festival, pretende contemplar fotografia, literatura, audiovisual e design, fotografando moradores do nosso município (posicionados como patrimônio imaterial da nossa cidade histórica).
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O resultado? Fotos de impressionar e de emocionar, particularmente aos próprios moradores, como nós, desta cidadezinha – pequena no tamanho, mas grande em calor humano e rica em hospitalidade, aquela que se deixa surpreender nos olhares daqueles cujas fotos estão estampadas em nossas charretes.
Se a foto tem, entre outros atributos, o poder de “petrificar” um momento poderíamos dizer, como Drummond, que esta forma de trabalho acabou por eternizar, por assim dizer, alguns dos moradores de nossa cidade.
"Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata...." (Carlos Drummond de Andrade)Mais que eternizar alguns moradores, vemos que este trabalho acabou por irmanar o visitante ao morador; o turista àquele que o recebe. Promovendo o local, mostrando-o ao mundo. Com um olhar peculiar, com um olhar de fotografia.
A fotografia se volta para o presente, o presente é sua matéria. A presença, no presente, do homem e da mulher mineiros. Com suas faces, seus jeitos, seus causos.
"Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas." (Carlos Drummond de Andrade)
Enfim, um evento que dá mostras de presentear a cidade, não só usufruir dela. Seguir de mãos dadas, parceiros nos dias de março. Que sejam sempre bem-vindos, fotógrafos!
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